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 Historia do Clã Uratha

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Earth Lady
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MensagemAssunto: Historia do Clã Uratha   Historia do Clã Uratha I_icon_minitimeSáb Mar 13, 2010 12:39 am

CLÃ URATHA


Desde os primórdios dos tempos um lugar em Endor é sinônimo de mistério e temor. Dizem que a densa floresta de árvores altas e copas frondosas, escura e impenetrável esconde segredos. Contam as historias e crendices que quem ousa penetrar em seu interior jamais volta.

Contam os mais velhos e anciões que há muito tempo atrás existiu em Nifheim o castelo de um nobre senhor, Erik Trätälja, conhecido como um excelente caçador, que com o passar dos anos tornou-se recluso e sua linhagem acabou por desaparecer. Outra que dizem ser a mais pura verdade, relata que o nobre senhor acabou sendo morto pelo animal que caçava. Especulava-se até que fora amaldiçoado apenas por cruzar o caminho de um bruxo poderoso. Mas ninguém sabe ao certo qual é a certa e qual é a errada.

Cento e Cinquenta anos atrás...

O castelo de Chernobog construído de pedras não lapidadas e antigas é habitado por Erik Trätälja, conde de Starkad, servidor do Rei Ragnar Yorikson. Um dos conselheiros de confiança, responsável pela organização de caçadas, sempre arranjando caça das mais variadas espécies. Saciando com isso a sede de sangue tanto de seu soberano quanto a de si mesmo.

Com o passar dos anos para sair da mesmice ou rotina das caçadas de animais, Erik inovou. Propôs a seu soberano fazerem caçada humana. Assim sendo, escolheu entre seus vassalos homens fortes, que fugiam e lutavam para sobreviver.

Numa das últimas caçadas, já estava quase anoitecendo quando resolveram parar e armar acampamento. Assim poderiam descansar e seguir no encalço da presa na manhã seguinte. Um pouco depois da refeição noturna, o uivo de um animal é ouvido. Surgindo a seguir do meio de uma moita, um enorme lobo de pelagem cinza que pula em meio ao acampamento.

A fera, ataca ao conde que tenta matá-lo usando o punhal. O animal da-lhe uma mordida no antebraço esquerdo e tem o franco ferido. O sangue dos dois mistura-se durante a luta. Uivando o lupino desaparece em meio à floresta. O nobre é socorrido e seu ferimento é cuidado.

A caçada continua no dia seguinte. O soberano acaba por abater a presa. De volta ao seu castelo, Erik tem uma leve febre e sente o local da mordida em ardência. Contudo o machucado cicatriza e tudo parece correr bem. A vida continuava a mesma. As caçadas realizadas quase que semanalmente. Modificada em pouca coisa, pois agora o soberano resolvera caçar uma mulher no lugar de um homem, para dar uma animada. Assim que fosse capturada a presa, era “usada” por seu captor e por todos os outros homens da comitiva e depois morta.

Alguns meses mais tarde, durante uma noite de lua cheia, o nobre conde começou a sentir-se esquisito, talvez tenha sofrido um desmaio e foi acordar no dia seguinte com as roupas quase em farrapos e sem conseguir lembrar-se de nada do que tinha lhe acontecido e nem mesmo como fora parar em seu quarto.

O pânico se estabeleceu no castelo em meio aos servos. Inexplicavelmente novilhos, cabras e outros tipos de animais começaram a aparecer mortos... Às vezes totalmente despedaçados. Colonos e servos passaram a ser atacados, estranhamente apenas sendo feridos. Uma estranha doença pareceu se estabelecer na propriedade.

Assim que Erik descobriu qual era a causa dos ataques, solicitou ao soberano dispensa de suas obrigações e retirou-se para seu castelo onde começou a viver como recluso. Por ordem sua a tão bem cuidada trilha pela floresta foi abandonada. Mudas de árvores foram plantadas. Quem vivia no castelo e nos arredores foram proibidos de deixar os limites da propriedade em tempos de lua cheia. Somente poucos tinham autorização para sair e mesmo assim acabaram por se tornarem arredios e não gostarem de se misturar com pessoas estranhas.

Em pouco tempo, todos tinham sido contaminados pelo vírus ou maldição. E o número de habitantes foi se reduzindo lentamente pelas constantes brigas de lobisomens machos com o líder do clã... Até que o conde foi derrotado por um lobisomem mais novo e mais forte.

A floresta foi crescendo, tornando-se cada vez mais densa. A pequena estrada desapareceu. Uma densa nevoa recai sobre tudo nas noites. Os anos foram passando. Um novo monarca assumiu o reino. Caindo no esquecimento o conde, seus servos e o castelo. Vários lobisomens conquistaram a liderança do clã... Alguns em sua forma humana conseguiam fazer progredir a dilapidada propriedade para que não faltasse alimentação para os habitantes. Outros sem capacidade nenhuma de gerir aquele patrimônio causando a decadência do castelo.

Ainda persistia a proibição para não saírem da propriedade. Mas nada impedia que pessoas com o mesmo tipo de problema se juntassem a eles. Desde os tempos de Erik Trätälja, as masmorras passaram a ser usadas para conter a loucura de alguns. Outros preferiam as cavernas.

Tempo presente...

Cento e cinqüenta anos são passados. Um homem encostado na parede fria de pedra espia o por do sol do alto da maior torre do castelo. O aposento atrás dele ainda guarda a suntuosidade de épocas passadas. O fogo crepita na lareira. Encostada na parede da esquerda uma enorme cama de dossel. Tapetes meio esfarrapados espalhados pelo chão de pedra. Duas poltronas em frente à lareira. Uma pequena mesa ao lado esquerdo do leito, arcas e baús de vários tamanhos espalhados pelo cômodo.

O sol desaparece por trás das copas das árvores. O manto escuro da noite recai sobre a herdade. Logo a lua surgira no céu, por mais uma longa e tenebrosa semana. Simeon Greyborn* dá um profundo suspiro. É quase chegada a hora. A majestosa e pálida lua surge no firmamento. Devagar o homem se afasta sem tirar os olhos do astro. Sente a mutação começar, mas não fica mais aterrorizado como das primeiras vezes. Girando sobre os próprios pés caminha em direção do estreito arco na parede da direita. Em passos rápidos desce a escadaria de pedras não lapidadas saindo em poucos minutos de dentro do castelo.

Ergue a cabeça voltando a fitar a lua com olhos brilhantes. Abre um pouco os braços e solta um longo e lamentoso uivo antes de correr em direção da floresta seguido por vários outros do clã. A capa da noite e a nevoa protegem mais uma noite de caçada, e os uivos lamentosos ecoando ao longe avisam o quanto é perigoso incautos aventurarem-se na floresta de Niflheim.

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Obs.: Simeon – é nome escandinavo: é aquele que ouve ou é ouvido.
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